Tom Seymour é um psicólogo infantil que trabalha no norte da Inglaterra há muitos anos. Um dia, ao caminhas às margens de um rio próximo à sua casa, salva um jovem que se afogava, e se dá conta de que trata-se de Danny Miller. Quando criança, Danny cometera um assassinato, e Tom testemunhara em seu julgamento – um testemunho que, desde então, começara a considerar falho. Danny cumpriu sua sentença e está fora da prisão. Agora pede ajuda a Tom. Mas quando este é relutantemente tragado de volta para dentro do mundo perturbador de Danny, começa a questionar as motivações dele – e as suas próprias.
Transgressão foi um livro que me manteve curiosa do início ao fim, e o tema foi o principal responsável por isso. Aliás, a curiosidade começa já na sinopse, já que uma criança que comete assassinato é, por si só, algo um tanto perturbador e instigante. O enredo percorre um caminho mais psicológico, assim que o texto possui um detalhamento bem interessante, como nuances de comportamento e todo o gestual dos personagens.
A leitura é bastante fluida e os personagens muito bem construídos, o que é essencial em um livro com temática psicológica. Danny é uma figura singular, fechado e misterioso, e ao mesmo tempo capaz de atrair e conquistar quem estiver ao seu redor. O desenrolar dos acontecimentos de sua infância coloca o leitor dentro do seu mundo, assistindo a tudo através de lentes potentes. Da mesma forma, Tom é trazido ao mundo de Danny através das memórias do jovem, e confronta-se com seu próprio julgamento a respeito do crime e da pessoa que tem diante de si. E fica muito claro que Tom precisa remexer nessa história e compreendê-la tanto quanto o próprio Danny; o psicólogo, que vê sua vida encher-se de vazio devido ao final de um casamento que já não funcionava, agarra-se de forma intensa ao caso de Danny e a seu pedido de ajuda.
Embora o livro não esteja entre os meus favoritos, suas 240 páginas foram muito capazes de manter interesse e curiosidade constantes, além da ânsia de ver desvendado o passado de Danny. Se você aprecia temas com aspecto psicológico, Transgressão é uma boa pedida!
Transgressão foi um livro que me manteve curiosa do início ao fim, e o tema foi o principal responsável por isso. Aliás, a curiosidade começa já na sinopse, já que uma criança que comete assassinato é, por si só, algo um tanto perturbador e instigante. O enredo percorre um caminho mais psicológico, assim que o texto possui um detalhamento bem interessante, como nuances de comportamento e todo o gestual dos personagens.
A leitura é bastante fluida e os personagens muito bem construídos, o que é essencial em um livro com temática psicológica. Danny é uma figura singular, fechado e misterioso, e ao mesmo tempo capaz de atrair e conquistar quem estiver ao seu redor. O desenrolar dos acontecimentos de sua infância coloca o leitor dentro do seu mundo, assistindo a tudo através de lentes potentes. Da mesma forma, Tom é trazido ao mundo de Danny através das memórias do jovem, e confronta-se com seu próprio julgamento a respeito do crime e da pessoa que tem diante de si. E fica muito claro que Tom precisa remexer nessa história e compreendê-la tanto quanto o próprio Danny; o psicólogo, que vê sua vida encher-se de vazio devido ao final de um casamento que já não funcionava, agarra-se de forma intensa ao caso de Danny e a seu pedido de ajuda.
Embora o livro não esteja entre os meus favoritos, suas 240 páginas foram muito capazes de manter interesse e curiosidade constantes, além da ânsia de ver desvendado o passado de Danny. Se você aprecia temas com aspecto psicológico, Transgressão é uma boa pedida!
Título: Transgressão
Título original: Border Crossing
Autor(a): Pat Barker
Editora: Ediouro
Edição: 2002
Ano da obra: 2002