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Harry Potter à l’École des Sorciers [J.K. Rowling]

À la française 23 de setembro de 2011 Aline T.K.M. 8 comentários

Este review não será como os outros: é totalmente desnecessário dizer algo a respeito da série Harry Potter. Todo mundo conhece, todo mundo já leu, todo mundo sabe muito bem os aspectos positivos e os motivos que nos fazem grandes fãs dos livros de J.K. Rowling.

O post de hoje – dedicado a falar da edição francesa do primeiro livro da série – será, então, totalmente voltado aos estudantes de francês que desejam ler algo para praticar o idioma (e quem estiver pensando em estudar algum outro idioma... empolguem-se com a ideia e aventurem-se no mundo francófono: garanto que ler HP em francês vale a pena! ^^ ).

Então, voilà... Harry Potter à l’École des Sorciers é a edição francesa do nosso Harry Potter e a Pedra Filosofal. Para o nível intermediário-avançado, não é uma leitura que considero difícil. Diria que flui naturalmente, sem grandes problemas. Ainda assim, nos deparamos com palavras com as quais não estamos familiarizados, e nessas horas o dicionário vem bem a calhar (mas não é imperativo, já que é bem possível compreender a maioria destas palavras apenas pelo contexto).

De forma mais concreta, diria que a leitura de Charlie et la Chocolaterie (A Fantástica Fábrica de Chocolate), já resenhado anteriormente, foi mais simplificada se comparada a Harry Potter à l’École des Sorciers. Ainda assim, a diferença de nível está longe de ser gritante. No site da editora Gallimard Jeunesse, o livro aparece como recomendado para crianças a partir de 9 anos de idade.

SINOPSE: Le jour de ses onze ans, Harry Potter, un orphelin élevé par un oncle et une tanta qui le détestent, voit son existence bouleversée. Un géant vient le chercher pour l’emmener à Poudlard*, une école de sorcellerie ! Voler en balai, jeter des sorts, combattre les trolls : Harry se révèle un sorcier doué. Mais quel est le mystère qui l’entoure ? Et qui est l’effroyable V..., le mage dont personne n’ose prononcer le nom ?

*Na versão francesa, Hogwarts se chama Poudlard, o professor Snape se chama Rogue,... Particularmente, não gostei destas modificações.

Nova capa francesa,
menos infantil
Para complementar: a editora tem um site dedicado ao HP. Glossário, mitos relacionados aos personagens, jogos e papeis de parede, entre outras coisas, podem ser encontrados lá. É uma ferramenta bastante interessante para praticar o francês, ainda mais por estar relacionada ao universo do nosso querido e imortal Harry Potter. Vale a pena conferir:
http://www.harrypotter.gallimard-jeunesse.fr/

Sobre a capa: gosto desse estilo de ilustração mais simples e infantilizada das capas francesas de HP. Ainda, a Gallimard Jeunesse está relançando toda a série com novas capas, mais “adultas”, além de uma caixa para guardar a coleção. Porém preciso dizer... As nossas capas são muito mais lindas! O tipo de papel e o acabamento fosco tornam as capas brasileiras ainda mais atraentes, a meu ver.
Título: Harry Potter à l’École des Sorciers
Título original: Harry Potter and the Philosopher’s Stone
Autor(a): J.K. Rowling
Editora: Gallimard Jeunesse, coleção Folio Junior
Classificação: a partir de 9 anos
Páginas: 322
Edição: 2010
Ano da obra: 1997

Resultado: sorteio "Estação Jugular"

Sorteios e concursos 14 de setembro de 2011 Aline T.K.M. 6 comentários

Resultado de sorteio!!! =)
Antes de tudo, agradeço novamente ao Allan Pitz pela parceria! E aproveito para dizer que esperava uma participação beeem maior da parte de todos, conforme ocorreu nos dois primeiros sorteios que tivemos aqui no blog.

Bom... sem mais delongas! Vamos ao resultado:

Parabéns, Carolina Lopes!! Certamente irá adorar o livro!
Você tem 3 dias para responder o e-mail com seus dados para o envio do livro.

Ah, e aproveito para dizer que logo mais haverão outros sorteios!!


Resenha: A Libélula dos seus Oito Anos, de Martin Page

Literatura francesa 10 de setembro de 2011 Aline T.K.M. 9 comentários

Resenha do livro: A Libélula dos seus Oito Anos, de Martin Page

Imaginem uma leitura deliciosa... Pois bem, ler A Libélula dos seus Oito Anos foi para mim uma delícia até difícil de ser explicada, tamanho o encanto que me proporcionou.

Escrito numa narrativa sarcástica, o romance traz figuras que fogem completamente ao usual, e que só se tornam críveis por conta da riqueza de detalhes psicológicos com que são descritos. A protagonista, Fio Régale, é uma jovem simples e muito pragmática, com uma incrível capacidade para a pintura e inigualável aptidão para enxergar o mundo ao seu redor. Ela gosta de neve e chá sem açúcar, e chantageia pessoas ameaçando tornar públicos seus segredos, os quais ela finge conhecer. Com isso, consegue dinheiro suficiente para se sustentar. O resultado é um romance único e irresistível sobre a banalidade da vida, urdido com o humor, a delicadeza e a desesperança tão peculiares do autor de Como me tornei estúpido.

O Mundo de Vidro [Maurício Gomyde]

Literatura brasileira 4 de setembro de 2011 Aline T.K.M. 7 comentários

Até onde pode ir a paixão de uma pessoa por outra? Como, quando e por que começa?
Até que ponto pode-se cometer alguma loucura para fazer parte da vida de alguém?
Quais as consequências da paixão avassaladora incompreendida? E quando não se admite a óbvia paixão por outra pessoa?


Em O Mundo de Vidro, Maurício Gomyde conta a história de duas pessoas, Ele e Ela. Ele é um cara tímido e sem muita experiência no amor, que a conhece por acaso e logo se vê tomado por uma paixão inexplicável e incontrolável. Linda e inteligente (e arrasada pelo término de um relacionamento), Ela tem inúmeros pretendentes que tentam tê-la a todo custo. E é neste cenário que Ele fará de tudo (ou quase) para conquistá-la.

Primeiramente, confesso que no início não botei muita fé. Até cheguei a achar as pitadas de humor um pouco irritantes, às vezes. Mas foi só uma impressão precipitada e equivocada; a cada capítulo, O Mundo de Vidro certamente ganhou minha simpatia.

Os personagens centrais, Ele e Ela, são bem reais, podem ser qualquer um ou todos nós. No começo, Ele me irritava consideravelmente. Achava-o realmente estranho, e queria mesmo dar uns tapas nele a cada vez que soltava o tal de “Er... Aham... Cof... Cof...” antes de cada frase falada. Porém, ao longo da história, já não o via mais como um ser tão estranho e comecei a me divertir com os acontecimentos em torno dele. Acho legal destacar os “personagens de estimação”: Ela com um basset chamado Paul Macartney, tarado por grudar nas pernas alheias; Ele com uma papagaia chamada Horácio (mas é fêmea mesmo!) que não era nada convencional em suas falas.

Uma característica que merece atenção é que, embora narrado em terceira pessoa, o livro parece mostrar tudo em um ponto de vista mais masculino. A meu ver, é um aspecto bastante positivo e confere um tipo de humor e comentários que, talvez, não rolassem se a perspectiva dos fatos pendesse para o lado feminino.

A leitura é super leve e o livro é do tipo que a gente devora rapidamente, dada a curiosidade para saber o desfecho. É divertido e tem algumas doses de romantismo e frases bonitas, conforme a leitura avança.

Em O Mundo de Vidro, basicamente, vemos o processo da conquista e percebemos a maneira em que tantas vezes o ser humano complica o que não deveria ser complicado. Trata-se de uma leitura que, para mim, valeu a pena; certamente a recomendaria aos que tenham interesse em temas acerca de relacionamentos com um toque descontraído.

(Ah, para quem ficou curioso do porquê do título – eu, pelo menos, estava bem curiosa antes da leitura –, ele é revelado ao longo do livro e de uma forma bastante bela!)

Título/Título original: O Mundo de Vidro
Autor(a): Maurício Gomyde
Editora: Porto 71
Edição: 3ª - 2011
Ano da obra: 2011

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