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RESULTADO: promoção 2 kits, 1 ganhador - Beijada por um Anjo

Sorteios e concursos 30 de março de 2012 Aline T.K.M. 4 comentários

E hoje é dia de resultado de mais uma promoção!
Novamente, agradeço a todos que participaram da promoção e que têm acompanhado o Escrevendo Loucamente nestes 2 aninhos de vida. Valeu!

A sortuda que vai receber os kits Beijada por um Anjo 4 e Beijada por um Anjo 5 é:


JULIANA XAVIER DE CASTRO



Espero que goste dos livros!! =)
Enviarei um e-mail à sorteada e ela terá 3 dias para respondê-lo, caso contrário farei um novo sorteio.

E aguardem, porque logo mais haverá nova promoção no blog, incluindo os kits de marcadores que consegui no Salon du Livre de Paris!

Vídeo-review: Océan Indien e Pays Nordiques

À la française 26 de março de 2012 Aline T.K.M. 2 comentários

Confiram o review dos livros Océan Indien e Pays Nordiques, ambos em língua francesa. Obras BASTANTE notáveis! Abaixo do vídeo, vocês encontrarão uma breve sinopse dos livros e um pouquinho sobre a coleção.
Desta vez, contei com uma cola básica para falar dos locais (reparem que eu olho o tempo todo para baixo!). Bom, espero que curtam o vídeo! =P



Músicas do vídeo:
Lucy in the Sky with Diamonds – The Beatles
Le Bruit du Dehors – Poney Express
I Go to Sleep – Anika
Tempo Perdido – Legião Urbana


OCÉAN INDIEN
La Réunion, les Comores, l’île Maurice - Entre témoignage, poésie et fantastique, un premier recueil de nouvelles illustrées sur l’Océan Indien qui mêle des textes aux sensibilités différentes.

Título: Océan Indien
Autor(a): Maryvette Balcou, William Cally, Joëlle Ecormier, Isabelle Hoarau
Editora: Reflets d’ailleurs
Edição: 2011
Ano da obra: 2011
Páginas: 127




PAYS NORDIQUES
Le Danemark, l’Islande, les Îles Féroé, le Groenland - Un premier recueil de nouvelles des pays nordiques, par des auteurs reconnus et des textes forts, actuels, qui soulèvent les peurs, les interrogations et la difficulté à trouver sa place.

Título: Pays Nordiques
Autor(a): Charlotte Blay, Bodil Bredsdorff, Erik Juul Clausen, Cecilie Eken, Marjun Syderbo Kjelnaes, Jónína Leósdóttir, Hanne Marie Svendsen
Editora: Reflets d’ailleurs
Edição: 2011
Ano da obra: 2011
Páginas: 127







Coleção "ARCHIPEL"
Destinada aos adolescentes, “Archipel” apresenta espaços geográficos e culturais singulares através de narrativas contemporâneas que incentivam o questionamento a respeito do mundo, abordando temas de cunho histórico e social. O diferencial desta coleção consiste, também, em apresentar ao final do livro documentários que trazem informações sobre os países e aprofundam alguns temas tratados nos contos.

32e Salon du Livre de Paris 2012

À la française 23 de março de 2012 Aline T.K.M. 8 comentários

Hoje vou falar um pouquinho do que vi no 32e Salon du Livre de Paris 2012! O evento aconteceu de 16 a 19 de março, mas pude ir somente ao último dia (19) – e foi já bastante produtivo (palestras, conferências), apesar de que a presença dos autores mais esperados aconteceu só nos primeiros dias. Este ano, a literatura japonesa foi homenageada e a cultura em torno do mangá ganhou uma zona inteira da feira. Moscou esteve presente como cidade convidada; o papel social do livro e a adaptação de obras literárias para cinema e TV estiveram também entre os temas principais de 2012. Ainda, este ano foi inaugurado um espaço chamado Trésors de Livres, especialmente dedicado aos livros antigos e modernos de coleção.

Estande do Ministério da Cultura de Buenos Aires
(quero essa Mafalda grandona para mim!)
Um estande que considerei especial foi o do Ministério da Cultura de Buenos Aires, cuja foto vocês podem ver ao lado (aliás, minhas fotos ficaram péssimas... tiradas com o celular).
Estive mais atenta à literatura infanto-juvenil e também à literatura de viagem (devido à linha de publicação da editora na qual estou estagiando), mas certamente não deixei de reparar na participação do Brasil na feira. Em um estande da Fundação Biblioteca Nacional junto à Câmara Brasileira do Livro, vi opções bastante interessantes de literatura brasileira no idioma de origem (em Paris existe uma livraria grande especializada em literatura portuguesa e brasileira), além de obras brasileiras editadas em francês. Nesta edição do Salon du Livre, marcaram presença alguns autores que tiveram suas obras editadas na França:

Adriana Lunardi (Vésperas, ed. Rocco, 2002)
Maria Valéria Rezende (O Voo da Guará Vermelha, ed. Objetiva, 2005)
João Anzanello Carrascoza (Je Suis Favela, antologia composta por 22 contos de diversos autores brasileiros, publicada na França pela Éditions Anacaona, sem previsão de lançamento no Brasil)
Arthur Dapieve (Black Music, ed. Objetiva, 2008)
Tatiana Salem Levy (A Chave de Casa, ed. Record, 2007)
Adriana Lisboa (Sinfonia em Branco, ed. Rocco, 2001)


Além das respectivas obras dos autores citados acima, vi livros de Jorge Amado, Chico Buarque de Hollanda, Nelson Rodrigues e outros, além de várias obras de Clarice Lispector. Aliás, em 18 de março, no próprio Salon du Livre, foi lançada a edição francesa da biografia de Clarice Lispector escrita por Benjamin Moser (intitulada “Pourquoi ce monde”), que esteve presente no lançamento. Já a literatura infanto-juvenil brasileira, infelizmente, não teve muito espaço e nem o destaque merecido no estande, as obras não estavam bem expostas e não havia variedade.

Estande do Brasil (Fundação Biblioteca Nacional e
Câmara Brasileira do Livro)
Assisti a uma palestra do Ministério da Cultura do Brasil, intitulada “O mercado editorial brasileiro e as políticas de promoção do livro brasileiro no exterior”, na qual foi abordado o Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior (Fundação Biblioteca Nacional), além de alguns dados recentes sobre o mercado editorial brasileiro. Fico satisfeita ao perceber a imagem positiva que o Brasil vem conquistando perante os outros países. O Brasil será convidado de honra na Frankfurt Book Fair em 2013 e na Bologna Children’s Book Fair em 2014, e também há especulações de que o país seja homenageado em alguma das próximas edições do Salon du Livre. Ou seja, há um trabalho notável sendo feito para a difusão da literatura brasileira, o que é ótimo, porém ainda há um longo caminho a percorrer: a quantidade de obras estrangeiras que traduzimos ainda é muito superior à que exportamos. Além disso, segundo o que foi dito na palestra, a literatura brasileira no exterior ainda está, grosso modo, vinculada somente à imagem de Paulo Coelho (o que certamente desperta sentimentos controversos junto ao público leitor brasileiro); a nossa literatura é riquíssima em qualidade e variedade, e está mais do que na hora de mostrar isso ao mundo.

Bom, meu dia no Salon du Livre foi rico em experiências e, apesar de cansativo (ao todo, foram 7 horas de trem), valeu muito a pena! Ah, e ainda não acabou... Tenho 2 kits de marcadores bem legais diretamente do Salon du Livre de Paris para vocês! Fiquem atentos às próximas promoções aqui no blog!



LINKS RELACIONADOS:
Salon du Livre: www.salondulivreparis.com
Fundação Biblioteca Nacional: www.bn.br
Câmara Brasileira do Livro: www.cbl.org.br
Librairie Portugaise & Brésilienne: www.librairie-portugaise.com

Resenha: Zodíaco, de Robert Graysmith

Literatura norte-americana 20 de março de 2012 Aline T.K.M. 4 comentários

Resenha do livro Zodíaco, de Robert Graysmith

Aterrorizando a cidade de San Francisco desde 1968, o serial killer Zodíaco, em cartas cheias de escárnio enviadas aos jornais, escondia pistas sobre sua identidade e usava astuciosas mensagens criptografadas que desafiavam as maiores mentes decifradoras de código da CIA, do FBI e da NSA. Nessa época, o autor, Robert Graysmith, era o cartunista de política do maior jornal do norte da Califórnia, o San Francisco Chronicle, de forma que estava lá quando cada uma das cartas criptografadas, cada mensagem codificada, cada farrapo de roupa ensanguentada das vítimas chegou à redação. Esta é a história real de uma caçada que se estende por mais de duas décadas e que ainda persiste.

Zodíaco é o tipo de livro indicado para quem, como eu, curte o gênero policial. Não se trata, porém, de um romance policial; o livro relata fatos verídicos, o que certamente proporciona doses extras de emoção. Por mostrar uma história real e ser considerada uma obra de não ficção, a narrativa não mergulha em um “tom” muito literário, digamos que ela apenas esbarra aí, mas o aspecto de relato termina por dominar a maior parte das 416 páginas do livro.

Resultado: sorteio Anna e o Beijo Francês + marcadores da França

Sorteios e concursos 17 de março de 2012 Aline T.K.M. 2 comentários


Antes de tudo, gostaria de agradecer a todos pela participação nesta promoção e à editora Novo Conceito pela parceria! Fiquei muitoooo contente com as 272 participações. Valeu mesmo!

Vamos ao resultado... Quem levará um exemplar de Anna e o Beijo Francês e alguns marcadores aqui da França é:



ANA PAULA SANCHES


Parabéns!! =)
A ganhadora tem 3 dias para responder ao e-mail, caso contrário um novo sorteio será realizado.


Não deixem de participar da promoção 1 ganhador, 2 kits: Beijada por um Anjo 4 e 5!! E preparem-se, porque novas promoções estão a caminho...

Vi na Livraria: Dublinesca, de Enrique Vila-Matas

Cosac Naify 10 de março de 2012 Aline T.K.M. 9 comentários


DUBLINESCA, de Enrique Vila-Matas, ed. Cosac Naify
SINOPSE: Oitavo título de Enrique Vila-Matas publicado pela Cosac Naify, Dublinesca narra a história de um renomado editor catalão, Samuel Riba, que chega à meia-idade imerso numa profunda crise existencial, amorosa, sentimental e histórica.

Abstêmio e aposentado, trocou o álcool pelo computador e ressente-se da falta de uma vida social agitada, com autores e eventos literários. Riba deseja estar em Nova York, “o centro do mundo”, onde vive seu amigo Paul Auster. Mas seu provincianismo, e a vontade de dar o que chama de “salto inglês”, o faz buscar refúgio em Dublin, na Irlanda. Lá, guiado pelo Ulysses, de James Joyce, e imaginando-se testemunha da grande crise editorial do século – o atropelo do livro impresso pelo digital –, Riba pretende comemorar o bloomsday e promover um “funeral íntimo” de uma época: velar a passagem da era de Gutenberg para a do Google.

A orelha da edição brasileira é assinada pelo escritor argentino Ricardo Piglia.

Nam Van – contos de Macau [Henrique de Senna Fernandes]

Contos 4 de março de 2012 Aline T.K.M. 2 comentários

Lançado originalmente em 1978, este foi o primeiro livro escrito por Henrique de Senna Fernandes (1923-2010). A obra reúne seis contos que, além de retratar o Macau das décadas de 30 a 50, reconstituem o ambiente humano, histórico e geográfico desta colônia portuguesa na Ásia. "Nam Van" é também o nome chinês da Praia Grande, em Macau, considerada centro da vida administrativa e social da cidade e zona residencial preferida de seus moradores, onde o autor nasceu e viveu.

Macau é uma Região Administrativa Especial (RAE) da República Popular da China desde dezembro de 1999, composta pela Península de Macau e por duas ilhas (Taipa e Coloane). Foi colonizada e administrada pelos portugueses durante mais de 400 anos. Desde 1999, Macau atua sob os princípios do “um país, dois sistemas”, gozando de elevado grau de autonomia (possui estatuto especial, semelhante ao de Hong Kong). As línguas oficiais são o cantonês (dialeto chinês) e o português. Hoje em dia, porém, o português é corretamente falado por menos de 1% da população. A maioria esmagadora dos habitantes possui ascendência somente chinesa.

Curiosidade: São Paulo é uma das cidades-irmãs de Macau (no âmbito das relações sociais, culturais e econômicas).

Nam Van pinta um retrato de um local desconhecido para a grande maioria dos leitores brasileiros. Através de cada um dos contos, desvendamos paisagens, pessoas, culturas, tudo de forma bastante rica e detalhada. Somam-se a isso enredos envolventes em todos os contos, sim, eu disse TODOS os contos.

Ainda que muitos dos contos sejam narrados em primeira pessoa sob uma perspectiva masculina, as personagens femininas chamam especial atenção. Envoltas em mistério e possuidoras de força e, ao mesmo tempo, certa fragilidade, as mulheres que encontramos no livro parecem convidar o leitor a desvendá-las. Todos os personagens são muito bem trabalhados e se fundem com Macau como se fossem um só ser. As influências culturais e o momento histórico têm, obviamente, importante papel no que se refere aos personagens e enredos.

Diria que é impossível apontar um dos contos como tendo sido meu preferido; gostei muito de todos eles. Mas, só para citar, merecem destaque os seguintes: "A-Chan, a Tancareira", "Candy" e "A Desforra dum China-Rico".


São nítidas as relações um tanto complexas entre culturas distintas – a chinesa, a portuguesa e a macaense, esta última um produto do encontro Oriente-Ocidente – sobre um mesmo solo, Macau (tido como ponto de encontro e intercâmbio entre culturas). A integração entre tais culturas mostra-se dificultosa e, ao olharmos para o passado através dos contos de Senna Fernandes, compreendemos melhor a situação presente, em que a presença chinesa se mostra dominante (em relação à etnia da população, aos meios de comunicação, à língua,...). Uma vez que a porcentagem da população que realmente fala português seja mínima, a literatura lusófona produzida na Ásia, infelizmente, tende a extinguir-se. Segundo uma matéria publicada pela Bravo! (já há alguns anos) sobre o autor Henrique de Senna Fernandes, “muitos dos ficcionistas e poetas de expressão lusitana daquele continente permaneceram, e permanecem, distantes de algumas das principais conquistas literárias do idioma”.

Uma obra que, apesar de não chamar tanta atenção pela capa, atrai pelo tema e revela-se extremamente notável e merecedora de reconhecimento. Nam Van é um livro como poucos; muito mais que apenas ser lido, merece ser verdadeiramente explorado pelo leitor – que certamente adentrará um universo novo em termos de local e cultura, além de deliciar-se com uma narrativa envolvente e impecável.

Título/Título original: Nam Van – contos de Macau
Autor(a): Henrique de Senna Fernandes
Editora: Gryphus
Edição: 2008
Ano da obra: 1978
Páginas: 138

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